terça-feira, 29 de novembro de 2011

Saudade...

Pode uma pessoa, do nada, começar a sentir uma saudade louca de um passado já bem distante????
Coisa forte... de fazer chorar compulsivamente...

Pois é...
Será que eu era feliz e não sabia??
Será que eu acho que sou feliz mas não sou??

Acho que não é nem uma coisa, nem outra.

A gente pode ser feliz várias vezes na vida... a felicidade acontece, bem como a tristeza e a saudade... prefiro pensar que estou vivendo uma saudade, assim como vivo a felicidade.

Agora... posso falar do que estou sentindo???

Não sei porque, resolvi escutar os primeiros discos da Cidadão Quem, minha banda nacional preferida de todas as bandas... desde os meus, sei lá... 13, 14 anos...
Eu tinha um vinil da Cidadão, foi o primeiro lançamento deles, o álbum chamava Outras Caras. Bah, eu era loucamente apaixonada pelo Duca Leindecker, achava ele o máximo, lindo, maravilhoso...
Engraçado, assisti tantos shows na minha vida, mas nunca um da Cidadão Quem.
Essa banda, fez a trilha sonora de muitos momentos da minha vida, bons e ruins... desde a época em que a minha única preocupação deveria ser estudar, mas claro, como toda a adolecente que se acha adulta, eu não via isso bem assim... hehehe
Até momentos mais adultos, como a época em que trabalhei na Ulbra, lá em 1998... meu primeiro emprego longe de casa, com responsabilidades de gente grande...
Lembro de recortar as letras das músicas e colar na minha agenda do ano... algo do qual eu não desgrudava, e que continha segredos de morte... hahahahaha imaginem!!!!!
Lembro também da única oportunidade que tive de assistir a um show, mas cheguei tarde e só ouvi de longe a última música... foi no planeta atlântida de 1999, quando deci do carro, do lado de fora do evento, dava para escutar perfeitamente o Duca cantando Pinhal... e eu enlouquecida, correndo em direção a fila gigantesca e achando que daria tempo de vê-los, mesmo que de longe... que nada... aquela era a última música, e foi o mais perto da banda que eu cheguei. Minto, alguns, vários, anos depois disso, eu passei pelo Duca na rua, na praia de Pinhal, era carnaval e estava na casa de uma amiga, fomos conferir o movimento e dei de cara com o Duca, segurando o filhinho dele, o Gui, e com a esposa, a Ingra Liberato, ou Ana Raio... como quiser!
Nossa isso faz tempo também, o guri já tá com uns 8 anos.. bah!!!!
Bueno, mas voltando lá atrás... eu fazia parte do fã club da banda e trocava e-mails com o Cau, eu tinha uma suspeita de que não era ele que respondia, mas tudo bem, não vem ao caso...
Chorei muito quando ele morreu... triste demais... a banda nunca mais foi a mesma... pelo menos, não pra mim... embora eu ame pra sempre! Ok!?!

A questão é... como pode a música ter o poder de remeter a gente pro passado, e trazer de volta lembranças, até mesmo o cheiro das coisas... acho que é por isso a saudade...
Lembro muito da Ulbra de 1998/99... da casa da Nick, de Garopaba, das cocadas quentinhas, e dos sorvetes da gelomel... Lembro de montar a arvore de natal, de todos os domingos na redenção... Da Shana, da Laika e da Betina... das competições de street figther e de super Mario Bros... do tipo azul com vidros pretos, do pede pinico, e o pepé picotado (não me pede pra explicar, hehehe)... 

sabe como me sinto agora... feliz, mesmo estando com a cara inchada de tanto chorar... mas feliz em poder ter boas lembranças, por ter vivido tantos bons momentos... eu acredito que muitos outros bons ainda virão... e daqui a um tempo vou sentir saudade desses também... e vou chorar denovo...

Isso só me lembra o quanto estou viva e o quanto é bom estar!!!!
Vamos aproveitar cada momento, para podermos ter boas lembranças sempre... e poder se lavar chorando de saudade... é um choro bom!!!

Quer saber?... um Tannat, mesmo com esse calor...  e é pra já!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Família que a gente escolhe...

Como assim a gente escolhe?
Tá doida guria?

Escolhe sim!!!!
Quando nascemos em uma família, seja ela grande ou pequena, onde quer que seja... é a família que Deus nos deu. Não podemos trocar de pai, ou mãe, ou irmão... são pra sempre, e o melhor é que a gente ama incondicionalmente, né?!

Eu quero falar de uma outra família, a que a gente escolhe!
Aquelas pessoas que entram na vida da gente pra ficar, e que a gente aprende a amar incondicionalmente como a um irmão, um pai ou uma mãe.

Em 2006, mais precisamente no mês de abril, a convite de uma amiga, entrei para o coral da ULBRA de Canoas. Amo cantar, amo muito... e esta era uma ótima oportunidade de fazer algo que eu realmente queria.
Naquele dia eu conheci uma nova família, minha família de coração.
Muita amizade, companheirismo... viagens, indiadas, boa comida, e muito carinho recíproco.
Meu marido, eu conheci cantando no coral. O novo capítulo que iniciei no dia 22/05/2010, veio dessa família maravilhosa que EU escolhi!
Nesse dia, no dia 22/05/2010, o coral fez a sua última apresentação como Coral da ULBRA. Sim, porque eles nos brindaram, cantando na cerimônia e também na festa do casamento.

Mas algum tempo depois, veio a notícia da demissão do maestro, e o fim do coral.
Sabe aquela sensação de vazio, de desamparo, sensação de morte?!
Pois é, pairou sobre todos, creio eu.
Sobre mim, com certeza...
Mas, uma família que se escolhe, é "construída" com base sólida, afinal o que nos une, não é o sangue, mas o amor, a amizade, o respeito...
E como uma família unidade que é despejada, o grupo 'sem nome' seguiu, UNIDO, seus mestres e os acolheu nos momentos de medo, de insegurança... Sempre dando força, sempre com palavras de apoio, de incentivo.

 
E foi dessa união que surgiu o Coral da FAE de Sapucaia do Sul.

Os Fundadores

É... maestro admitido e coro unido.
A FAE saiu ganhando, pois ao contratar um maestro, ganhou junto um grupo pronto para se apresentar, um grupo que veste a camisa, SEMPRE!
Em agosto o coral da FAE fez um ano. Ainda é um bebê, mas já está caminhando.
Ganhou novos membros, e vai ganhar mais um mascotinhooooo... =D (não pessoal, não é meu!!!!)
Porque toda a família que se preze tem que ter a sua descendência, os filhos do coral.

Queria de alguma forma homenagear esses amigos tão especiais, tão importantes na minha vida, sem os quais eu já não sei mais viver.
Dizer que cada um é muito importante, e que foi a melhor escolha que eu já fiz.
A família que a gente escolhe... o coral é a minha!
E é com eles que quero dividir esse Tannat!
Um brinde a isso!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Quer aprender a apreciar um bom vinho?

"Jamais peça dica de vinho, porque cada um tem um paladar diferenciado, e o que é bom pra mim pode ser ruim pra ti". Mesmo quem não entende nada sobre o assunto, deve fazer a escolha por si. "Se gostar ou se não gostar do sabor, a pessoa com certeza vai lembrar, porque foi ela quem escolheu".
Mas, para ajudar na escolha, aqui vão algumas dicas para quem quer começar a apreciar vinhos. 
O primeiro passo, é começar a estudar e conhecer os diferentes tipos de vinho.
A sugestão é começar com bebidas de pouca estrutura, suaves e leves.
Dicas para começar a apreciar vinhosOs vinhos brancos costumam agradar com mais facilidade, porque dependendo do tipo se assemelham a sabores como de alguns sucos. Uma sugestão são os malvasia de cândia e os sauvignon blanc, leves e propícios a quem está começando. Um pouco mais encorpado, embora ainda macio o bastante para paladares mais virgens, há também o riesling itálico.

Dentre os tintos, os feitos de uva merlot também servem aos iniciantes, por serem sutis e não agredirem o paladar. Os cabernet franc também são uma opção, mas é preciso estar atento ao ano de produção e ao tempo que a bebida ficou em barricas de carvalho. Vinhos mais novos e com três a cinco meses passados em carvalho são os ideais para quem está começando.
"Essas informações podem ser encontradas no contrarrótulo, junto com a descrição sensorial, e é muito importante lê-las para aprender sobre os vinhos". 
Treinando os sentidos Além de estudar as características das uvas e sempre ler os rótulos das garrafas, quem está começando na arte de degustar vinhos deve treinar o olfato e o paladar. Antes disso, porém, é preciso treinar a memória. O enófilo - pessoa que gosta de vinho mas não é um especialista profissional - deve gravar a cor, o cheiro e o sabor das bebidas que prova.
Dicas para começar a apreciar vinhosA coloração é um dos aspectos básicos a se observar. Balançar a taça suavemente de forma circular é uma forma de perceber o tom mais facilmente. O aroma do vinho também é importante.
"O que este cheiro me lembra? Que perfumes consigo perceber?".
A terceira característica elementar é o tato, definido como o conjunto das sensações percebidas pelo paladar. Os sabores são sentidos quase como um processo: como o vinho foi sentido assim que chegou às papilas gustativas? Foi agressivo? E depois de engolir, o gosto ficou? Enquanto passava pela garganta, foi adstringente? Suave?
Taças e acessórios A experiência da degustação do vinho também é influenciada pela taça usada. O cálice deve ter bojo amplo na parte de baixo, para permitir observar a coloração da bebida. Já a boca da taça, ao contrário, deve ser um pouco mais fechada, facilitando a percepção do aroma. A haste, parte entre o bojo e a base, deve ser de tamanho mediano.
Dicas para começar a apreciar vinhos - Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas
Para quem está dando os primeiros passos como enófilo, é indicado as chamadas taças para degustação. O bojo é mais comprido, o que ajuda a fazer a análise sensorial, e também é arredondado no fundo, facilitando a observação da cor. Além disso, o modelo tem a haste mais curta, com cerca de cinco centímetros de altura, e são de fácil manipulação.
Além das taças, outros acessórios essenciais aos apreciadores, são: o abridor de garrafas (saca-rolha) e o decanter - peça que deixa a garrafa inclinada, fazendo com que a borra se deposite no fundo do frasco e não seja servida junto com o vinho.
Escolhendo os vinhos Os vinhos merlotcabernet francmalvasia de cândia e sauvignon blanc podem ser comprados de marcas brasileiras. Isso porque o terroir - conjunto de características de solo, clima e topografia de uma região - de Vale do São Francisco, Campanha e Serra Gaúcha, entre outros, são propícios ao cultivo das uvas usadas na fabricação das bebidas.
Dicas para começar a apreciar vinhos - Malbec é uma das especialidades argentinasConsiderando outros terroirs do mundo, sugere-se alguns tipos de vinho internacionais. Dos vizinhos latino-americanos, a indicação é o carménère do Uruguai ou do Chile, e o malbec da Argentina.

Quem optar por rótulos europeus pode escolher um tempranillo espanhol ou, da França, um chateau ou umgrand cru - este último tipo pode ter preços de até R$ 5 mil por garrafa. Pode-se optar também, pelos chamados "vinhos verdes" portugueses.
Falando em Portugal, o famoso vinho do Porto não costuma ser consumido durante as refeições, por causa do sabor forte que tem, sendo servido em geral com as entradas ou sobremesas.
Combinando vinhos e alimentos O vinho tomado nas refeições deve "limpar o paladar", realçando o sabor do prato. Isso significa que a bebida precisa ter gosto o bastante para ser sentida, mas esse gosto não pode permanecer na boca com muita intensidade ou por tempo demais a ponto de interferir no gosto da iguaria seguinte.
Esse conceito, um tanto abstrato para quem está começando, é o que se chama de harmonização.
Dicas para começar a apreciar vinhos - Vinhos tintos combinam com carnes vermelhasHoje em dia, as harmonizações clássicas não são as únicas que existem. Ainda assim, elas podem ser um bom guia para quem ainda não tem conhecimento suficiente para criar suas próprias combinações. Tradicionalmente, vinhos tintos combinam com carnes vermelhas e pratos sofisticados, enquanto os brancos são servidos com aves e frutos do mar. Com saladas, cremes, sopas e sobremesas, os espumantes caem bem.
E pode misturar?

Sim. Mas deve-se começar com uma bebida de pouca estrutura e então seguir para uma de sabor mais forte. Do contrário, o primeiro vinho afeta a degustação do segundo. Para distinguir entre os dois, vale ler o contrarrótulo e se lembrar de experiências anteriores.
Eu prefiro o Tanat!!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Crueldade Humana

Nossa... fazia um tempinho que eu não escrevia aqui...
Hoje resolvi escrever sobre um sentimento que ando sentindo na pele.
Entre racional e irracional, às vezes prefiro o irracional.

Como é grande a capacidade do ser humano, de ser extremamente cruel.
Vemos isso a todo o momento... homens bomba, serial killers, homens matando crianças dentro da escola, mães jogando seus bebês no lixo... e tantos outros que não aparecem na tv nem nos jornais impressos. Quanta crueldade dentro do coração de seres que são tão abençoados, que possuem a capacidade de pensar, de entender os seus atos, entender as consequências dos seus atos... e mesmo assim o fazem sem pestanejar.
Tudo isso é terrível, abominável... digno de sentimentos extremos.

Sabe qual é o sentimento que mais me afeta???
A indiferença!

Acredito que a indiferença seja um dos maiores motivos para a depressão e o suicídio.
Uma pessoa que sofre com a indiferença de outra, dependendo de seu estado emocional, é bem capaz de acabar com a própria vida!
Tudo bem, tudo bem... pode não ser tão terrível numa visão geral. Mas se pararmos pra pensar que todos  nós um dia já fizemos isso.. e que por causa da nossa indiferença, uma pessoa próxima, conhecida... pode estar muito mal, até mesmo com intenção de acabar com a própria vida!!! A indiferença é sim um sentimento muito cruel.
Quando disse que sinto na pele a indiferença, é porque estou passando por um momento bem complicado no trabalho e também na vida pessoal.
Troquei de setor a pouco tempo, entrei para uma equipe que é extremamente fechada e nenhum pouco tolerante a mudanças e novidades... e desde que vim para cá, me tornei a pessoa mais sozinha do mundo. E olha que antes, eu trabalhava em uma sala, sozinha, do outro lado do estacionamento, onde aparecia alguém uma vez por semana e olhe lá.
Aqui a circulação de pessoas é intensa, até demais, diga-se de passagem, mas eu me sinto uma pessoa invisível... Isso, é essa a expressão: Uma Pessoa Invisível!
Bem, na verdade não posso ser tão radical, pois tem pessoas que são maravilhosas que eu estou aprendendo a adorar muito!! Mas tem aqueles que me ignoram, fingem que não me vêem, me excluem das conversas, me deixam falando sozinha, etc, etc, etc... É claro que eu penso... FODAM-SE!!!! Mas que é difícil, ah! Isso é mesmo...
Já tentei pedir demissão, trocar de setor... mas infelizmente, e nesse caso é infelizmente mesmo, eu sou boa no que faço aqui... e os elogios ao meu trabalho nunca foram tantos em tão pouco tempo... e por isso não querem me demitir nem me trocar de lugar.
A minha chefia imediata e também a chefia geral já disse que não e não... então me resta superar a cada dia o sentimento mais cruel do mundo, a indiferença.
Mas agradeço aos que sempre me dão um sorriso, e que tentam sempre me colocar pra cima... esses não tem preço!
Fora isso... tem também a vida pessoal que não tá muito diferente. Existem sim amigos verdadeiros, aqueles que estão sempre aí, pro que der e vier... mas e aqueles que não estão??? Aqueles que dizem: "Eu te amo, amigaaaaaa!" hoje, e amanhã estão falando mal de ti pelas costas, no teu grupo de amigas!!!
Aqueles que um dia são teus melhores amigos, parceiros de tudo... e no dia seguinte te excluem de tudo...
Bah... a coisa é bem difícil.
E pior... Imagina tu ter uma madrinha de casamento, que se mete num pequeno desentendimento entre tu e o teu marido, e ainda expressa via Facebook que deseja que teu casamento acabe?!?!?!?!?

Dizem que a vida da gente é uma constante que sofre interferência dos astros... e por isso, algumas vezes nos encontramos em nosso "inferno astral", época do ano em que tudo dá errado, etc... Será que é isso?!

Bom, o que eu sei, é que o sentimento de indiferença é cruel... e todos nós fazemos isso, muito mais vezes do que imaginamos... e na maioria das vezes, acabamos afetando profundamente alguém. Pode ser que esse alguém tenha feito algo terrível, ou não. Pode ser que esse alguém tenha tentado ajudar, sem sucesso... Pode ser que esse alguém seja alguém que nos ame demais...
Antes de sermos indiferentes, antes de ignorarmos alguém... vamos tentar nos colocar no lugar desta pessoa... e o mais importante, tentar perceber as consequências que terão os nossos atos.
No momento estou falando em causa própria, mas foi sentindo na pele, que percebi que precisava mudar minhas atitudes, para poder me sentir alguém melhor.
Quando receber um e-mail te solicitando algo, não ignore, esta pessoa pode estar realmente precisando da tua ajuda.
Quando teu telefone tocar, atenda e tente ser o mais atencioso possível... a pessoa deu o primeiro passo, o segundo é teu!
Antes de tentar prejudicar a vida de outra pessoa, pense nas consequências disso... e pense como tu vai te sentir se um dia passar por essa pessoa na rua e ver que ela está mal por causa do que tu fez.

Seja mais humano e menos animal.

Os animais "irracionais" são bem mais humanos que muito humano "racional" por aí! #ficadica

P.S.: Esse post não é pra todo mundo, tá!! Mas para quem servir o chapéu! ;)

Agora me dá licença, porque tá frio e eu quero um Tanat pra me esquentar!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Bodas de Papel

Tá chegando!!!!
Nosso primeiro aniversário de casamento.
Quem acompanhou os preparativos e toda correria, quando eu digo que já vai fazer um ano, diz: Jááááá!!!
E é mesmo... já!!!!
Parece que foi ontem que eu estava na maior correria, flores, músicas, dança, vestido, dieta... aff...
Mas que saudade de tudo isso! Saudade de ser noiva!

No próximo domingo completamos um ano de casados... o primeiro de muitos eu tenho certeza!!!
E para matar um pouco a saudade desse dia tão especial, uma taça de Tanat e...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ser mãe?!

Taí um assunto que mexe comigo.
Acredito que isso aconteça com 99% das mulheres, desde meninas.
Assim que damos os primeiros passos, nos colocam no colo uma boneca, a qual chamamos de filha... aprendemos a enrolá-la como um bebê, brincamos de dar papinha, mamadeira, trocar a frauda, lever pra escolinha, etc...
E desde esses primeiros anos, sonhamos mesmo que inconscientemente, em um dia sermos de verdade, mães.

Agora, falando específicamente desta pessoa que vos escreve...

É o meu maior desejo de todos os desejos...
A maior vontade de todas as vontades...

Ser mãe!
Passar noites em claro, viver eternamente preocupada, deixar de pensar exclusivamente em mim pra priorizar os pensamentos em outra pessoa, às vezes deixar de comer... ¬¬
Presenciar o primeiro sorriso, a primeira palavra, os primeiros passos... ir em festinhas escolares, apresentações de balé, flauta, piano... Chorar assistindo uma peça amadora de teatro, chorar ao receber um cartão feito a mão com letras que mal se pode identificar... e principalmente, ser capaz de sentir o maior amor que é possível para um ser humano sentir...

Bom, vou parando por aqui, porque as lágrimas insistem em cair. Mas este vídeo, traduz muito do que eu quero expressar neste post.

Agora com licença, que este friozinho pede um Tanat! =)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Minha nova filosofia de vida... O Tao

Fonte: internet

Tao (em chinês: ) literalmente, significa o Caminho.
Mas é um conceito que só pode ser compreendido por intuição. 



"Desde que comecei a praticar o Tao, sinto que muita coisa mudou em minha vida.
Claro que ainda estou engatinhando, e tenho muito o que aprender ainda...
Mas tenho procurado refletir sobre minhas atitudes, busco transformar os pensamentos ruins em pensamentos bons, procuro não julgar as pessoas, e sim olhar para mim, ver os meus erros, corrigi-los...
Percebo que o mais difícil disso tudo, é ter apenas pensamentos bons... como é difícil ter controle sobre os nossos pensamentos e sentimentos... espero que nessa busca de conhecimento e entendimento, eu encontre também o dom de controlar minha própria mente e acionar apenas o botãozinho dos bons pensamentos."


O Tao não é só um caminho físico e espiritual; é identificado com O
 Absoluto que, gerou os opostos complementares: Yin e Yang; a partir dos quais todas as coisas que existem no Universo foram criadas.
É um conceito muito antigo, adotado como princípio fundamental do taoísmo.
O conceito de Tao é algo muito simples, mas não pode ser explicado. É o que existe e o que inexiste. Mas com tantos conceitos fervilhando em nossa mente,temos dificuldade em compreendê-lo como um todo.
O Tao é o Caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem. O
 Te  (a Virtude) é o modo de caminhar espontâneo que dá às coisas a sua perfeição.
Cada coisa é simplesmente o que é e faz. Por isso, não é preciso fazer nada para que seja feito tudo o que deve ser feito. Isso é o Tao.
O Tao produz as coisas e é o Te que as sustenta. As coisas surgem espontaneamente e agem espontaneamente. Cada coisa tem o seu modo espontâneo e natural de ser. E todas as coisas são felizes desde que evoluam de acordo com a sua natureza. São as modificações nas suas naturezas que causam a dor e o sofrimento.
O modo de caminhar taoísta
Se entendermos bem a natureza das coisas e conseguirmos esquecer tudo o que aprendemos que tenta ir contra ela, conseguiremos fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço. Porque acabamos por deixar as coisas seguirem o seu curso natural. Não fazemos nada (claramente por nossa vontade própria) mas nada fica por fazer.
Na busca do conhecimento, todos os dias algo é adquirido,
Na busca do Tao, todos os dias algo é deixado para trás.

Domina-se o mundo deixando as coisas seguirem o seu curso.
E não interferindo.

Devemos agir de acordo com a nossa vontade apenas dentro dos limites da nossa natureza e sem tentar fazer o que vai além dela. Devemos usar o que é naturalmente útil e fazer o que espontaneamente podemos fazer sem interferir na nossa natureza. E não tentar fazer aquilo que não podemos fazer ou tentar saber aquilo que não podemos saber. A felicidade é essa "não-ação" perfeita.
Para conseguirmos entender o curso natural das coisas e seguirmos o Caminho temos que conseguir desaprender muitos conceitos.
Se abrirmos os olhos de repente, há um brevíssimo momento durante o qual o nosso cérebro ainda não analisou o que está vendo. Ainda não distinguiu as cores e as formas nem decodificou o que se passa à nossa frente. O taoísmo procura viver o mais perto possível desse estado. É uma renúncia à análise, (sempre imperfeita), da realidade.

Fonte: Internet

Molda-se o barro para fazer um vaso;
É o espaço dentro dele que o torna útil.

Fazem-se portas e janelas para um quarto;
São os buracos que o tornam útil.

Buscamos sempre um conceito, MAS... "O Tao que pode ser expressado, não é o Tao absoluto"
Para retornarmos ao Tao, ao Absoluto, temos que primeiro recuperar o nosso bem estar e a nossa paz interior. A partir desta condição, podemos encontrar o silêncio e a quietude interior, abandonando uma identidade egóica e trilhando um caminho que está além da forma e das linguagens. E, ao trilhar este caminho, integrando-o a nossa vida diária, vamos nos unindo ao Tao.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O tempo...

Falar do tempo é coisa de quem não tem nada pra falar, tipo: "Oi, tudo bem?! E esse tempo, será que chove?"
Não, não, não...
O tempo a que me refiro, é outro... aquele que se revela na pele, nas palavras... na alma.
Família é maravilhoso, né? Bom, falo pela minha...
Desde que me conheço por gente tudo gira em torno da minha avó, que já está com 90 anos.
São três filhos e todas as pessoas que agregam à família, passam a nos ter como referência de família.
Bem...
Todos os sábados, (isso a muuuuuuito tempo) minha mãe e meu tio (irmão da mãe), tomam café na casa da tia (irmã deles). É uma tradição, 7h da manhã sai, cada um da sua casa para tomarem café juntos, comerem rosquinhas de polvilho, se atualizar dos acontecimentos familiares da semana, e depois voltarem para suas casas e continuarem com suas vidas e suas rotinas.
A algum tempo, eu aderi ao "café de família", e mesmo com uma jornada semanal bem puxada, sábado bem cedinho estou lá, para curtir a vózinha, bater papo, rir do tio que tá sempre pegando no pé da vó, e auxiliar a mãe nas compras do final de semana.
No último sábado, a caminho da casa da tia, aconteceu uma coisa que me fez pensar muito sobre o tempo...
Próximo da casa da minha mãe, mora uma senhora que deve ter aproximadamente a idade da minha avó. Eu nem havia reparado nela, na verdade, reparei foi na minha mãe que de repente começou a abanar para a casa do outro lado da rua. Essa senhora mora nesta casa, e infelizmente, ela já não caminha. O tempo, se encarregou de acomodá-la em uma cadeira de rodas.
Segundo minha mãe, esta senhora já foi uma bem sucedida advogada, que muitos casos ganhou e muitas pessoas ajudou com seus serviços.
A gente, quando criança, fica imaginando como vai ser a vida depois de "grande". Lembro de calcular que no ano dois mil, já com 23 anos, estaria casada com um artista famoso, teria dois filho, seria cantora e professora. Hã! Casei em dois mil E DEZ, com um artista, músico, maestro... mas fama mesmo, só de "formiga" pois não pode ver um doce. Não tenho filhos e nem sei se um dia terei, sou cantora amadora, canto no coral, mas não ganho ($$) com isso, e professora... quem sabe se um dia eu conseguir concluir o curso de biologia, trancado a mais de dois anos...
O tempo passa e a gente se envolve tanto com a vida, que não se lembra de aproveitá-la. De realizar os sonhos, de fazer a vida valer a pena...
Olhando aquela senhora na janela, abanando frenéticamente para a minha mãe, numa busca singela de atenção, me pergunto: Será que ela percebeu o tempo passar? Será que deu tempo de realizar todos os sonhos? Será que se sente plenamente feliz e realizada?
Minha mãe disse que, faça chuva ou faça sol, ela está ali todos os dias, e sempre abana para as pessoas que passam do outro lado da rua... Aquela cena me pareceu tão triste... quase uma poesia...
Ver alguém que tanto fez, tanto sabe, ali... a espera de um sorriso e um aceno... Quantas pessoas será que passam por ali e nem sequer vêem aquela mãozinha enrugada a postos, esperando para entrar em ação?!
Me preocupo com o tempo... com a falta de tempo... e com a rapidez com que o tempo passa...
Se algum dia eu estiver em uma janela, aguardando um aceno e um sorriso, espero ter na outra mão uma bela taça de Tanat... ;)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tava com muita saudade de ti!

 Ai... que coisa bem boa ouvir essa frase antes das 7h da manhã!!!
Eu tenho um grande amor na minha vida, e não estou falando do meu querido Renato... Estou falando de alguém, que lutou pra estar aqui, alguém que enche a casa, mesmo estando sozinha, uma pessoinha com menos  de um metro de altura, que é a luz lá de casa! A Isadora!
A Isa, é minha sobrinha, filha de minha irmã. Desde os 7 meses, ela e a minha irmã, Roberta, moram lá em casa. Poder conviver diariamente, poder acompanhar cada passo, cada nova palavra, cada nova descoberta... fez crescer em mim um amor digno de um filho... e hoje, não sei mais viver sem ela!!
Desde que comecei a trabalhar a noite, só a vejo dormindo, pois chego em casa passado das onze, e todos os dias, a primeira coisa que faço é ir até o quarto da Isa, lhe dar um beijo e dizer que a amo, mesmo que consciente ela não escute. É o meu ritual de final do dia.
A partir de hoje, Roberta começa a trabalhar, como técnica em química, em uma empresa de fertilizantes, e a Isa precisa acordar cedo para ir para a escolinha.
Hoje pela manhã, quando estava me arrumando para sair, escutei aquela exclamação: "Olha!!! A tia Ju!!! Tia Juuuuu" (correndo em minha direção), "tava com saudade de ti!". É óbvio que meus olhos se encheram de lágrimas, contive, beijei, abracei, acompanhei até o banheiro,  abracei mais, beijei mais, me despedi e sai com um grande sorriso no rosto.
Não sei se Deus me abençoará com um filho, mas eu conheço bem o amor de mãe... disso eu tenho certeza!

Se um Tanat resolve??

O Tanat, é pra brindar!! ;)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jornada Dupla

Vida de mulher casada é bem complicada!
Contas pra pagar, roupas pra lavar, casa, comida, marido pra cuidar... Pensando em tudo isso, resolvi aproveitar melhor o meu tempo livre e comecei em um novo emprego.
Mais um cartão ponto, mais uma conta salário, mais um chefe, mais um telefone tocando e um público bem diferente para atender.
Das 7h às 17h minha correria é dentro de um hospital, mais precisamente no bloco cirúrgico. Pessoas sentindo dor, aflitas esperando notícias, choro, sorriso, dor... Pessoas com carência de conversar, sugando qualquer olhada que a gente dá em direção a elas, pessoas que não têm ninguém por elas, que não recebem visitas... Outras com muitas visitas. Gente que vem de longe pra visitar, mas não pode entrar... Pessoas desenganadas, esperando a sua hora... Familiares se preparando para o fim, médicos dedicados, outros nem tanto... Pessoas preocupadas em quanto vai render aquele paciente terminal, pelo menos uma noite na UTI, pessoas preocupadas em deixar o leito na UTI vago para uma emergência, e o "terminal"??? Manda pro quarto, assim a família se despede.
Enfermeira com cara de rabugenta... outra com carinha de menininha... Pessoas frias, sem sentimento algum pelo próximo... outras com coração doce, e cheias de vontade de ajudar.
Eu gosto de trabalhar em um hospital... gosto da correria, gosto do cheiro de limpeza que tem lá.
Mas principalmente, gosto de ajudar as pessoas!
Me sinto explodindo por dentro, sempre que volto da sala de recuperação com uma notícia que deixa o familiar feliz.
A recompensa??
O sorriso aliviado, por saber que seu ente querido está bem.
Essa jornada, de certa forma cansativa mas também muito prazerosa, termina, e então começa a segunda etapa do dia... o agradecimento.
Das 18h às 22h, minha atividade é de recepcionista, dentro de uma capela universitária.
De início, imaginei que seria um trabalho como outro qualquer, mas... Percebi que este, é o meu momento de agradecer à Deus, pelo dia, pela vida.
É uma atividade extremamente tranquila, atender o telefone, acender as luzes, colocar um som ambiente que tranquilize os que procurarem por um lugar para oração, auxiliar o Pastor nas devoções antes das aulas, arquivar, arrumar... Mas pra mim, tudo isso se resume em uma unica palavra: Orar!
Desde o minuto que entro, até o instante em que saio, meu coração se transforma, e entra em estado pleno de oração.
Embora sejam horas a mais longe da família, me sinto totalmente em família... acolhida, compreendida... estar assim tão perto de Deus, me faz respirar Deus, me faz transpirar Deus... me faz ouvir a voz de Deus, e Ele, Hã! Ele ouve a minha também!
Às 22h chega mais rápido do que no fundo eu gostaria, e a volta pra casa é como uma introdução, para voltar à vida real.
Alguns podem achar que tudo isso é bobagem, que não importa...
Tudo isso é cotidiano...
E nada como um bom Tanat pra finalizar.

Que que o vinho tem a ver com tudo isso???

Trabalhar em dois lugares, das 7h às 22h, me proporciona um aprendizado digno de formação superior.
A escola da vida, nos mostra aquilo que não cabe nos livros, e é isso que eu pretendo dividir aqui. As situações do cotidiano, o dia a dia dentro de um hospital e de uma igreja.
Coisas que só uma boa taça de vinho resolve.