"Jamais peça dica de vinho, porque cada um tem um paladar diferenciado, e o que é bom pra mim pode ser ruim pra ti". Mesmo quem não entende nada sobre o assunto, deve fazer a escolha por si. "Se gostar ou se não gostar do sabor, a pessoa com certeza vai lembrar, porque foi ela quem escolheu".
Mas, para ajudar na escolha, aqui vão algumas dicas para quem quer começar a apreciar vinhos.
O primeiro passo, é começar a estudar e conhecer os diferentes tipos de vinho.
A sugestão é começar com bebidas de pouca estrutura, suaves e leves.
A sugestão é começar com bebidas de pouca estrutura, suaves e leves.
![Dicas para começar a apreciar vinhos](http://revista.penseimoveis.com.br/rbs/image/8881489.jpg)
Dentre os tintos, os feitos de uva merlot também servem aos iniciantes, por serem sutis e não agredirem o paladar. Os cabernet franc também são uma opção, mas é preciso estar atento ao ano de produção e ao tempo que a bebida ficou em barricas de carvalho. Vinhos mais novos e com três a cinco meses passados em carvalho são os ideais para quem está começando.
"Essas informações podem ser encontradas no contrarrótulo, junto com a descrição sensorial, e é muito importante lê-las para aprender sobre os vinhos".
Treinando os sentidos Além de estudar as características das uvas e sempre ler os rótulos das garrafas, quem está começando na arte de degustar vinhos deve treinar o olfato e o paladar. Antes disso, porém, é preciso treinar a memória. O enófilo - pessoa que gosta de vinho mas não é um especialista profissional - deve gravar a cor, o cheiro e o sabor das bebidas que prova.
![Dicas para começar a apreciar vinhos](http://revista.penseimoveis.com.br/rbs/image/8881713.jpg)
"O que este cheiro me lembra? Que perfumes consigo perceber?".
A terceira característica elementar é o tato, definido como o conjunto das sensações percebidas pelo paladar. Os sabores são sentidos quase como um processo: como o vinho foi sentido assim que chegou às papilas gustativas? Foi agressivo? E depois de engolir, o gosto ficou? Enquanto passava pela garganta, foi adstringente? Suave?
Taças e acessórios A experiência da degustação do vinho também é influenciada pela taça usada. O cálice deve ter bojo amplo na parte de baixo, para permitir observar a coloração da bebida. Já a boca da taça, ao contrário, deve ser um pouco mais fechada, facilitando a percepção do aroma. A haste, parte entre o bojo e a base, deve ser de tamanho mediano.
![Dicas para começar a apreciar vinhos - Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas](http://revista.penseimoveis.com.br/rbs/image/8881714.jpg)
Para quem está dando os primeiros passos como enófilo, é indicado as chamadas taças para degustação. O bojo é mais comprido, o que ajuda a fazer a análise sensorial, e também é arredondado no fundo, facilitando a observação da cor. Além disso, o modelo tem a haste mais curta, com cerca de cinco centímetros de altura, e são de fácil manipulação.
Além das taças, outros acessórios essenciais aos apreciadores, são: o abridor de garrafas (saca-rolha) e o decanter - peça que deixa a garrafa inclinada, fazendo com que a borra se deposite no fundo do frasco e não seja servida junto com o vinho.
Escolhendo os vinhos Os vinhos merlot, cabernet franc, malvasia de cândia e sauvignon blanc podem ser comprados de marcas brasileiras. Isso porque o terroir - conjunto de características de solo, clima e topografia de uma região - de Vale do São Francisco, Campanha e Serra Gaúcha, entre outros, são propícios ao cultivo das uvas usadas na fabricação das bebidas.
![Dicas para começar a apreciar vinhos - Malbec é uma das especialidades argentinas](http://revista.penseimoveis.com.br/rbs/image/8881499.jpg)
Quem optar por rótulos europeus pode escolher um tempranillo espanhol ou, da França, um chateau ou umgrand cru - este último tipo pode ter preços de até R$ 5 mil por garrafa. Pode-se optar também, pelos chamados "vinhos verdes" portugueses.
Falando em Portugal, o famoso vinho do Porto não costuma ser consumido durante as refeições, por causa do sabor forte que tem, sendo servido em geral com as entradas ou sobremesas.
Combinando vinhos e alimentos O vinho tomado nas refeições deve "limpar o paladar", realçando o sabor do prato. Isso significa que a bebida precisa ter gosto o bastante para ser sentida, mas esse gosto não pode permanecer na boca com muita intensidade ou por tempo demais a ponto de interferir no gosto da iguaria seguinte.
Esse conceito, um tanto abstrato para quem está começando, é o que se chama de harmonização.
Esse conceito, um tanto abstrato para quem está começando, é o que se chama de harmonização.
![Dicas para começar a apreciar vinhos - Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas](http://revista.penseimoveis.com.br/rbs/image/8881491.jpg)
E pode misturar?
Sim. Mas deve-se começar com uma bebida de pouca estrutura e então seguir para uma de sabor mais forte. Do contrário, o primeiro vinho afeta a degustação do segundo. Para distinguir entre os dois, vale ler o contrarrótulo e se lembrar de experiências anteriores.
Sim. Mas deve-se começar com uma bebida de pouca estrutura e então seguir para uma de sabor mais forte. Do contrário, o primeiro vinho afeta a degustação do segundo. Para distinguir entre os dois, vale ler o contrarrótulo e se lembrar de experiências anteriores.
Eu prefiro o Tanat!!
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